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Synod on the Amazon 2019: Portuguese Relatio Texts: Groups A, B, C & D

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Here are the original texts of the synod ‘small circle’ reports from the Portuguese-speaking groups A, B, C and D. Thursday afternoon, during the course of 13th General Congregation on the Synod on the Amazon, the Reports of the 12 Minor Circles were presented. These ‘Minor Circles’ met in recent days to reflect in the light of the contributions that emerged during the debate held in the previous General Congregations. Translations will be provided as soon as possible:

* * *

Circolo Português “A”

Relatore: Sua Ecc.za Rev.ma Mons. Neri J. TONDELLO
Moderatore
: Sua Ecc.za Rev.ma Mons Jesús M. CIZAURRE BERDONCES, O.A.R.

1. Igreja sinodal: novos caminhos para a missão.
O caminho sinodal para a Amazônia nos mostrou que o processo abriu a perspectiva de uma eclesiologia diferente, mais batismal e colegial, diferente da Igreja clerical. A Igreja com rosto amazônico acentua ”na corresponsabilidade e na participação de todo o Povo de Deus participa na vida e na missão da Igreja”. Urge a criação de novos espaços de escuta, de discernimento e participação no exercício da sinodalidade no ser e no agir da Igreja. Por isso propomos: manter o serviço da REPAM. Criar um organismo Episcopal representativo das Igrejas Locais da Região panamazônica, adstrito ao Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM).

2. Ministérios ordenados instituídos no que tange a celebração da Palavra de Deus e Sacramentos, com realce a Eucaristia, se fazem necessários e urgentes. O Sínodo da Amazônia, o Kairós de Deus, é ocasião oportuna para a Igreja se reconciliar com a Amazônia diante da dívida que ela acumulou durante longos anos de colonização. Diante da necessidade de uma Igreja permanente para além da visita, entendemos que é necessário multiplicar nossa presença de Igreja na Amazônia, com novos ministérios. Além dos ministérios de leitor, acólito, Diácono permanente, ministério da Palavra, ministério do batismo, entre outros, pedimos santo Padre, que admita para a região Pan Amazônica, homens ao ministério presbiteral, e mulheres ao diaconato, de preferência indígenas, respeitados/as e reconhecidos/as por sua comunidade, mesmo que já tenham uma família constituída e estável, com a finalidade de assegurar os Sacramentos que acompanham e sustentam a vida cristã da comunidade (IL 102,2). Desta forma, daremos rosto feminino e rosto materno à Igreja.

3. Uma Igreja com rosto amazônico e missionário para os leigos, religiosos, Diáconos, padres e bispos, diz respeito a uma formação inculturada na Amazônia. O protagonismo da Igreja na Amazônia, não pode mais importar modelos. Precisa construir o rosto próprio com formação ampla e integral, a partir da espiritualidade ecológica, Bíblica, comunitária e eclesial, em vista de uma conversão pastoral, sinodal, e conversão ecológica. Diante disso, propomos uma formação que seja planejada, não de improviso contando com equipes de formadores incluindo mulheres. Uma equipe competente auxiliada com a pastoral vocacional buscando servidores da própria região: autóctones, indígenas, ribeirinhos, quilombolas e outros. Propomos também o compromisso de fazer formação permanente e insistir no espírito missionário e espírito de pobreza.

4. A Igreja na Amazônia é formada por muitas comunidades. Muitas vezes muito distantes. As comunidades de base são autênticos espaços de educação da fé comprometida com a vida e a transformação da sociedade tendo como centralidade a pessoa de Jesus Cristo: “caminho, verdade e vida, vida em abundância para todos”. Na comunidade aprendemos a respeitar as diferenças. Conhecemos os movimentos sociais e neles nos envolvemos em prol da justiça e da paz pela prática da caridade. Elas são fruto desde o nascimento da Igreja, apoiadas pelo Concílio vaticano II, incentivadas por Medellin e Puebla. Elas significam um novo Pentecostes. As comunidades de base nos ajudam a superar a pastoral de “desobriga”. Queremos insistir na dimensão missionária das comunidades. Igreja em saída e em estado permanente de missão, assim as comunidades mantém na cidade um diálogo com os conselhos públicos de segurança, de assistência social, conselho da criança e do adolescente, conselho de educação.

5. A migração na cidade e o refúgio de tantos irmãos e irmãs solicitam uma pastoral urbana de acolhida, de proteção, de promoção e de integração no caminho da dignidade humana. Deus habita a cidade. Propomos articular com as agências internacionais para combater o tráfico de pessoas e drogas.

6. Um dos pontos mais nevrálgicos na região Panamazônica é a presença da violência. Em todas as partes enfrentamos este flagelo. Feminicídio em casa, a violência institucionalizada e omissão do Estado. A violência nos presídios e nas escolas. Abuso e exploração sexual. Violação dos direitos dos povos originários. Assassinato dos defensores dos territórios. Narcotráfico e narconegócio. Extermínio da população juvenil. Tráfico de pessoas. Presídios superlotados com frequentes massacres. Ameaças constantes sobre os que defendem a verdade, a justiça sobre os direitos à terra. Diante desta realidade de sangue, a Igreja propõe incentivar as denúncias dando suporte às mulheres. Criar e acompanhar políticas públicas. Propomos a criação de um observatório de Direitos Humanos no território pana-amazônico, ou comissão de Justiça e paz. Comitês diocesanos de Direitos Humanos.

7. Os povos originários na Amazônia pagam com a própria vida, o preço mais alto, porque não assistidos, não protegidos em seus territórios. A Amazônia é o que restou como sobrevivência. É preciso, contudo que sejam apoiados em sua organização para garantir seu direito de permanecer na terra, da qual são os legítimos herdeiros. Propomos para isso: conhecer os direitos garantidos pela constituição de 1988, bem como a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho onde garante o direito de consulta e participação dos povos originários, indígenas, afrodescendentes, ribeirinhos e camponeses e atingidos por barragens.

8. Na Amazônia gozamos de uma biodiversidade ecológica, intercultural, religiosa e espiritual. Sabemos que o diálogo é a ponte para a construção da paz e do “bem viver”. Diante das diferenças propomos um diálogo ecumênico e inter-religioso. “Não haverá paz no mundo se não houver paz entre as religiões” (Hans Kung). Propomos dois colóquios entre os teólogos da RELEP (Rede Latino-americana de Estudos Pentecostais) e os teólogos católicos. Um na Amazônia e outro em Roma. Esses dois encontros, como primeiro passo, serão fundamentais para o aprofundamento do diálogo e unidade em relação a questões comuns: Cristo Jesus, fundamento de nossa fé, bem como a defesa da “Casa Comum”, da Ecologia Integral, da vida e da luta pelas garantias dos direitos humanos, na floresta, no campo e na cidade. Ainda neste ponto acrescentamos o diálogo inter-institucional entre Igreja e Poder Público, com a comunidade política, com os órgãos de tutela da casa comum, do território e dos povos originários.

9. A Ecologia Integral e a cosmovisão indígena vivem o estado de alerta. O risco de extinção dos povos da Amazônia juntamente com a casa comum, nunca foi tão visível como agora, (Papa Francisco em Puerto Maldonado, janeiro de 2018, Peru). Pior situação ainda se encontra a realidade dos isolados. A ecologia integral começa com a defesa e garantia do território para assegurar a vida dos povos originários. Propomos um modelo de desenvolvimento alternativo com qualidade de vida através de cursos de agroecologia. Desenvolvimento de projetos sustentáveis, através de cursos que leve ao conhecimento dos segredos/sagrados da natureza através de escolas de formação em técnicas agrícolas. Propomos desenvolver projetos de reflorestamento – floresta em pé. Propomos projetos alternativos aos megaprojetos, por exemplo: aos projetos de PCHs (Pequenas Centrais hidreletricas) propomos instalar projetos de energia solar. Projetos de extrativismo sustentável. Fortalecer a organização dos Pescadores. Apoiar projetos de reciclagem de lixo. Ecoturismo. Incentivar e acompanhar associações como forma de organização da população. Monitorar os garimpos ilegais na Amazônia. Criar legislação que contemple a natureza como sujeito de direitos.

10. O povo da Amazônia é um povo religioso. A piedade popular. A espiritualidade e sabedoria dos ancestrais e a mariologia trazem uma manifestação própria em sua vida de fé. Para isso pedimos um rito amazônico com patrimônio teológico, disciplinar e espiritual que expresse ao mesmo tempo a universalidade e catolicidade da Igreja, na Amazônia. Respeitar os ritos de cada povo. Bem como resgate de suas lideranças religiosas, (os pajés, os Xamãs).

11. A educação é o caminho para uma sociedade capaz de “bem viver em sobriedade feliz”. Somente uma educação inculturada com elementos dos povos pode favorecer o protagonismo da região. Propomos, desta maneira, a criação de escolas e universidade indígenas com linguística própria. Traduzir a Bíblia e catecismo de IVC. Vamos investir na Educação a distância. Abrir espaços para a escuta dos jovens e preparar pessoas para acompanhar os jovens. Fazer opção pelos jovens.

12. A partir do Concílio vaticano II, a Igreja fez uma opção preferencial pelos pobres e a Igreja da América Latina confirmou esta opção em Medellin, em Puebla, Santo Domingo e Aparecida. Cuidar do nosso lar comum significa cuidar dos seres humanos. “Quão inseparável é o vínculo entre preocupação com a natureza, justiça para os pobres, compromisso com a sociedade e paz interior” (Papa Francisco, LS, 68). “No pobre, Jesus bate a porta do nosso coração e, sedento, pede-nos amor, a omissão é o maior pecado contra os pobres (Papa Francisco Homilia do Primeiro dia Mundial dos pobres). Perder os pobres é perder a Jesus. Por isso, propomos uma Igreja pobre, com os pobres, para os pobres. Igreja solidária e Igreja irmã.

13. Na Amazônia, muitos missionários e missionárias deram sua vida pela causa do evangelho. Encarnaram-se na realidade. Viveram a espiritualidade do Bom Samaritano. Não se acovardaram diante do sofrimento e diante da morte do inocente. Diante dos conflitos por causa da terra não fugiram. Não aceitaram a morte de Cristo na vida do pobre. Foram agentes de mística capaz de profecia e coragem. Muitos tombaram porque não viveram a cultura da religião sem compromisso com a transformação da sociedade. Também não aceitaram rezar diante dos pobres sendo mortos sobre o altar do sacrifício. São os mártires de ontem e de hoje. Diante de Jesus mártir, diante dos mártires, homens e mulheres, propomos o pacto na luta pela verdade, pela organização dos povos e pela defesa direitos com ardor missionário.

14. No rosto humano de Jesus, em Nazaré, Deus se auto-comunica como desígnio total de amor com a razão única de salvar a humanidade inteira mediante a pre-disponibilidade da pessoa de boa vontade através do processo de conversão. Propomos utilizar as redes sociais de comunicação web rádio, web tv e rádios para divulgar as conclusões deste Sínodo. Fomentem a espiritualidade do encontro entre todos os rostos da Amazônia. Divulguem o que acontece na Amazônia principalmente o que diz respeito ao que o projeto destrói a biodiversidade. Anunciem os valores dos povos originários que contribuem com a civilização do amor. Abrir espaços para os indígenas nos MCS. Em tempos fakenews dar a conhecer ao mundo a verdade da Amazônia.

[01657-PO.01] [Texto original: Português]

Circolo Português “B”

Relatore: Sua Ecc.za Rev.ma Mons. Evaristo P. SPENGLER, O.F.M.
Moderatore
Sua Ecc.za Rev.ma Mons. Pedro BRITO GUIMARÂES

Nosso grupo aprofundou e apresentou propostas em três dimensões: 1) Ecologia Integral e defesa da casa Comum, 2) Povos indígenas e comunidades tradicionais; 3) Eclesial.

I ECOLOGIA INTEGRAL DEFESA DA CASA COMUM:
O Sínodo para a Amazônia acontece em um momento de grande urgência climática e de uma profunda crise socioambiental. É indispensável uma conversão ecológica para uma vida sobria, que implica mudanças de mentalidade, de estilo de vida, nos modos de produção, práticas de acumulação, consumo e desperdício. Já sabemos que “mais tarde, será tarde demais”!

Diante disto, propomos iniciativas ad intra e ad extra.

Ad Intra:
1. 
Inserir o tema da Ecologia Integral nas diretrizes das Conferências Episcopais, planos pastorais das dioceses e prelazias e programas paroquiais.
2. 
Incluir na Teologia Moral o respeito pela Casa Comum e os pecados ecológicos revendo os manuais e os rituais do sacramento da Penitência.
3. 
Desenvolver um grande ‘movimento de educação e conscientização ecológico de base formando agentes de pastoral em todos os níveis.
4. 
Instituir o Ministério do cuidado da Casa Comum nas comunidades da Amazônia.

Ad extra:
A Igreja se posiciona claramente na defesa do bioma Amazônico contra a visão colonialista e mercantilista e declara a Amazônia como Santuário Intangível e Imemorial da Casa Comum. Isto implica em incidir:

1. Na defesa dos territórios dos povos tradicionais amazônicos, em especial indígenas e afrodescendentes, bem como as unidades e áreas de conservação;
2. Para que se aplique nesses territórios uma longa moratória das atividades extrativistas predatórias, petroleiras e mineradoras, bem como de pecuária extensiva e monocultura, que destroem florestas e rios;
3. Para assegurar o direito à consulta livre, prévia e informada das populações para todas as atividades propostas para esses territórios, tal como define o artigo 169 da OIT;
4. Nas relações internacionais, nas políticas públicas nacionais e locais para que os governos façam opções de desenvolvimento com base em um modelo de sustentabilidade socioambiental.

II – POVOS INDÍGENAS E COMUNIDADES TRADICIONAIS
Apresentamos nossa contribuição em relação aos Povos Indígenas e comunidades tradicionais. Também tratamos da Inculturação e interculturalidade na Missão da Igreja na Panamazônia.

II.1. Defesa dos direitos de territórios
Diante da “avidez dos grandes projetos econômicos” (Papa Francisco) pelos territórios indígenas que geramecocídios, genocídios e etnocídios,como também ao assassinato e criminalização de líderes sociais, é missão da Igreja defender e lutar pelademarcação e proteção das terras indígenas e dos afrodescendentes e pelos direitos das outras comunidades tradicionais, como advertiuSão João Paulo II em Cuiabá (1991): “A Igreja, queridos irmãos índios, tem estado e continuará a estar sempre ao seu lado para defender a dignidade de seres humanos, seu direito a ter uma vida própria e tranquila, no respeito aos valores das suas tradições, costumes e culturas.”

II.2. Inculturação e interculturalidade
A Amazônia se caracteriza por uma multiplicidade de povos e culturas. Deus se manifesta em todas elas bem como na Criação inteira. Ao se encarnar em Jesus Cristo, assumiu uma determinada cultura e por seu Espírito, segue revelando-se nos diferentes povos. A Igreja dos discípulos se coloca a serviço desta história de Salvação deparando-se com as teologias índias. Sente-se interpelada no desafio da inculturação e da interculturalidade. Por isso, fazemos as seguintes indicaçoes:

Os agentes de pastoral e missionários evangelizem no diálogo e no respeito as expressoes espirituais autoctones, através de uma presença contínua, da aprendizagem dos idiomas indígenas, da valorizaçao dos conhecimentos tradicionais tendo como resultado o enriquecimento mútuo.

Na evangelização a partir das culturas, valorize as teologias índias e se empenhe em traduzir as Escrituras, adequar os rituais cristãos, assumir rituais dos povos e empreenda processos de iniciação à vida cristã e elaboraçao de uma liturgia proprios.

III – ECLESIAL
Nessa dimensão abordamos diversos aspectos.

III.1. Formação Presbiteral
“Eu vos darei pastores” (Jr 3,15). Precisamos de presbíteros, à imagem do Bom Pastor, chamados a serem homens de misericórdia, compaixão, próximos ao seu povo, servidores de todos, particularmente dos que sofrem grandes necessidades; que se nutrem da Palavra de Deus, da Eucaristia e da oração; de presbíteros-missionários: movidos pela caridade pastoral (cf. CELAM Doc. Ap. 198,199).

Em vista da concretização desse horizonte fazemos as seguintes propostas: assegurar um plano de formaçao presbiteral (celibatario e Viri Probati); cuidar da sólida formação humana nos seminários; garantir a alternancia da formaçao academica e pastoral; assegurar um sóbrio estilo de vida no ambiente formativo; promover a formação de formadores inculturados (cf. DPV,66; SD 84); abrir os seminários para a interação com os jovens, afim de que sejam ambientes de forte animação juvenil e irradiação vocacional; estimular a corresponsabilidade para com a formação; promover nos seminários a cultura da ecologia integral, e a ecoteologia.

III.2. Missão e formação do laicato
E impensável hoje uma Igreja de comunhão, participação e missão que não inclua cada vez mais os leigos e as leigas, maioria absoluta do povo de Deus, nas decisões e nos compromissos a serem assumidos por todos, valorizando o seu papel profético e inovador.

A formação laical deve incluir: a pessoa e a prática de Jesus Cristo; a missionariedade e a relação Igreja-mundo-Reino; a Doutrina Social da Igreja; a dimensão comunitária; a opção pelos pobres; a educação para a justiça e a paz; o cuidado com a Casa Comum; a relação fé e política; a antropologia crista; especialmente o relacionamento humano, a sexualidade e a afetividade.

Por isso, propomos:

1) Resgatar a espiritualidade laical, a partir da vivência do batismo, que valorize o amor conjugal e familiar, o trabalho, o empreendedorismo, a honestidade e a competência profissional;
2) Capacitar para o exercício da caridade, na atuação em políticas públicas, nos movimentos sociais e na ocupação de cargos políticos, inspirados no Evangelho;
3) Educar para a gratuidade, o voluntariado no serviço à Igreja e na sociedade, a partir da iniciação à vida crista;

III.3. Ministérios
Foi considerada como necessária para a PAnamazonia a ordenação dos viri probati.
Os homens casados candidatos à ordenação, após um fecundo diaconato devem responder aos seguintes critérios, entre outros: vida de oração e amor à Palavra de Deus e à Igreja; vida eucarística que se reflete numa vida de doação e de serviço; vivência comunitária; espírito missionário.

Na implementação da ordenação de viri probati apresentamos dois caminhos para a região Panamazônia:
1) Delegar às Conferências Episcopais presentes na Panamazônia a implantação desse ministério;
2) Confiar aos bispos a realização da experiência.

III.4. Diaconato para as mulheres:
Dada a presença decisiva de mulheres na História da Salvação, como Maria e na Missão da Igreja, de Santas, doutoras e conselheiras de Papas; dado que a presença das mulheres é decisiva na vida e na missão da Igreja na Amazônia e que o Concílio Vaticano II restaurou o Diaconato Permanente para homens – porque é bom e útil para a Igreja – julgamos que esse mesmo argumento é válido para criar o Diaconato para as mulheres na Igreja na Amazônia.

III.5. Sustentabilidade e reorganização da Igreja na Amazônia
A maioria das Dioceses e Prelazias da Amazônia têm extensos territórios, poucos ministros ordenados e escassez de recursos financeiros, passando por dificuldades para sustentar a missão. O “custo amazônico” repercute seriamente sobre a evangelização. Diante desta realidade, visando uma Igreja presente, solidária e samaritana, propomos:

1) Redimensionar as extensas áreas geográficas das Dioceses e Prelazias.
2) Criar um Fundo Amazônico para a Sustentabilidade da Evangelização.
3) Sensibilizar e estimular agências internacionais de cooperação católica, para que apoiem além dos projetos sociais, atividades de evangelização.

III.6. Cooperação missionária
As Igrejas Locais na Panamazônia sentem a necessidade de intensificar e diversificar as formas de cooperação missionária, com novas modalidades de intercâmbio eclesial.

Por isso recomendamos:
1) Incrementar o Projeto de Igrejas Irmãs onde este já existe, e criá-lo nas conferências em que não existe, promovendo partilha entre dioceses com mais recursos e as mais pobres.
2) Confirmar e incentivar as iniciativas de inserção missionária, itinerante e popular da vida consagrada na Amazônia e estimular os projetos de “uma vida consagrada alternativa e profética, intercongregacional, interinstitucional, com o sentido de disposição para estar onde ninguém quer estar e com quantos ninguém quer estar” (IL 129 d1);
3) A mística cristã promove a partilha e a solidariedade e conhecendo a riqueza da experiência de inúmeras entidades que incentivam o serviço humanitário, incentivar o voluntariado de leigos e profissionais nas Dioceses e entidades católicas.
4) Dado que a Panamazônia se constitui cada vez mais em um território perpassado por fluxos globais de migração interna e internacional, como também de tráfico humano, narcotráfico e a circularidade dos povos indígenas, propõe-se reforçar a “ação pastoral conjunta entre as Igrejas fronteiriças para enfrentar os problemas comuns”, e incentivar a articulação do trabalho em rede em todo o território panamazônico e além de suas fronteiras.

III.7. Desafios da cidade e Pastoral Urbana
Hoje, 80% da população da Amazônia encontra-se nas cidades. A questão da urbanização não inclui apenas o deslocamento espacial e o crescimento das cidades, mas também a transmissão de um estilo de vida configurado pela metrópole. Este modelo se estende ao mundo rural, modificando hábitos, costumes e formas tradicionais de viver.

Na Amazônia, os rios foram fatores determinantes para a formação de muitas cidades, enquanto outras estão nas fronteiras agrícolas, com bairros específicos de migrantes. Algumas cresceram rapidamente devido aos megaprojetos e quando esses projetos terminam, muitos migram para outros lugares ou passam necessidades. Há uma grande mobilidade de indivíduos e famílias indígenas em direção a centros urbanos.

Por isso propomos:
a. Promover uma pastoral específica dos indígenas que vivem na cidade, na qual eles mesmos sejam protagonistas.
b. Instituir o Ministério da Acolhida nas comunidades urbanas da Amazônia para a solidariedade fraterna com migrantes, refugiados, população em situação de rua e pessoas que saíram das áreas rurais para tratamento de saúde.
c. Sensibilizar a comunidade a respeito das lutas sociais, apoiando os distintos movimentos sociais na promoção de uma cidadania e uma cultura ecológica e na defesa dos direitos humanos.
d. Promover encontros com ministros e teólogos das comunidades cristãs e teóricos das ciências humanas para fomentar a reflexão e ações comuns.

CONCLUSÃO: Diante do exposto e do trabalho realizado até aqui pelo Sínodo, percebemos a necessidade de trilhar este caminho sinodal que estamos vivendo na Igreja.

Que essa caminhada continue a ser discernida e implementada por toda a Igreja à luz do Espírito.

[01658-PO.01] [Texto original: Português]

Circolo Português “C”

Relatore: Sua Ecc.za Rev.ma Mons. Vilsom BASSO, S.C.J.
Moderatore: 
Sua Ecc.za Rev.ma Mons. José B. DA SILVA

Caríssimo Papa Francisco
Caras irmãs e irmãos

Nosso Círculo Menor Língua Portuguesa C apresentou 25 contribuições para a redação do Documento Final.

NA DIMENSÃO PASTORAL MISSIONÁRIA, destacamos a necessidade de conversão pessoal e pastoral, de recuperar a centralidade da Palavra e da Eucaristia, de aprofundar o tema da ministerialidade e as várias possibilidades em relação ao diaconato, viri probati, mulheres, padres casados, do protagonismo dos leigos, com destaque para as mulheres. Ressaltamos que é importante dar maior acento à dimensão bíblica, missionária, pastoral e humana na formação dos novos sacerdotes. Tudo isto, para uma Igreja “em saída”.

Para uma Igreja com rosto amazônico é preciso caminhar por vocações autóctones, consagração de virgens e viúvas a nível diocesano, busca constante de autonomia de recursos humanos e financeiros. Se faz urgente, ainda, trabalhar o ecumenismo e diálogo inter-religioso, olhar com mais atenção ao pentecostalismo, à iniciação à vida cristã. Urge aprofundar o olhar sobre os desafios do mundo urbano, com atenção às famílias, à juventude, às comunidades eclesiais de base e da opção preferencial pelos pobres, ouvindo o grito da terra e o grito dos povos.

Um olhar especial para a juventude, por quem é preciso fazer opção preferencial, investindo tempo, pessoas e recursos financeiros. A Igreja deve ser casa acolhedora, que o jovem se sinta em casa, cuidando dos jovens nas tribos, nas periferias das cidades, para que os jovens sejam protagonistas e tenham oportunidades e esperança de um presente e futuro melhores, longe das drogas, das prisões e do suicídio.

NA DIMENSÃO SOCIAL tomamos consciência que a amazônia está ameaçada e ferida e que a Igreja deve estar a serviço da vida, defendendo a vida em todas as suas formas, pois este Sínodo se desenvolveu ao redor da vida.

A violência se apresenta com vários nomes: pelo tráfico de crianças e mulheres, de órgãos e drogas, ameaças e criminalização de lideranças. A saúde que está doente, falta educação, saneamento, políticas públicas básicas e essenciais. Os direitos dos povos indígens e da mãe terra são negados.

Por isso, defendemos a vida, os territórios, a demarcação e proteção dos povos indígenas, livres ou isolados.

A voz profética da Igreja, inspirada na Doutrina Social da Igreja, deve ecoar, no fortalecimento das Comissões de Justiça e Paz, de Comissões de Proteção à Vida, das pastorais sociais e apoio aos movimentos sociais. Na amazônia, fazer opção pelos pobres é fazer opção pelos povos da floresta. Não deixemos a profecia morrer.

NA DIMENSÃO ESPIRITUAL, decisiva para continuar a missão, destacamos:
A importância da mística da caminhada, a devoção popular, aprender com os povos da floresta, o contato com a natureza, o jardim amazônico, onde Deus caminha, se faz presente, e a busca de um estilo de vida simples, a sobriedade feliz.

As romarias da terra e da floresta, os mártires da caminha, as festas dos padroeiros e a devoção mariana alimentam nossa mística.

A leitura orante da bíblia, com subsídios simples e em linguagem amazônia, que une fé e vida, que dá conhecimeno da Palavra e fortalece a espiritualidade,

A busca da conversão ecológica, por um novo estilo de vida simples, despojado, sóbrio, que cuida, atencioso, sem desperdicio, que evita o descarte de coisas e de pessoas, que é generoso e se inspira em Francisco de Assis, do irmão sol, irmã lua, irmã água e na vida monacal do “quanto menos tanto mais”, expresso na Laudato Si, 222, a ecoespiritualidade.

A DIMENSÃO CULTURAL na Amazônia traz a inculturação, diálogo intercultural. Igreja com rosto amazônico se configura com identidade plural. É preciso superar os preconceitos étnicos, descolonizar mentalidades. Ver a riqueza e os desafios da cultura urbana, que está em todos os lugares.

Apoiamos os esforços para que as redes de comunicação católica coloquem Amazônia no centro de sua atenção, com programas regulares de divulgação de boas notícias e de denúncia de todo tipo de agressão à mãe terra, anunciando a verdade.

Ao mesmo tempo acreditamos na força das redes sociais, praça onde todos se encontram, para partilhar e compartilhar experiências de agroecologia e de cuidado da Amazônia.

A DIMENSÃO ECOLÓGICA é um caminho de conversão. Aprendemos cientificamente que a Amazônia não é o pulmão do mundo. O pulmão do mundo são os oceanos. Mas a Amazônia é muito importante.

A Amazônia é um órgão vital do planeta para o equilíbrio ambiental, pois acumula 20% do gás carbônio da natureza, grande bio-diversidade e os rios amazônicos detêm 16% da água doce da planeta.

Afirmamos que é preciso cuidar da casa comum, fortalecer as tamáticas dos biomas e da biodeversidade, dos direitos da terra, da temática da água e de um desenvolvimento sustentável.

Vemos como decisivo formar as novas gerações na consciência socio-ambienteal, e a Igreja ser promotora dessas atitudes na catequese, nas pastorais, nas escolas, nas comunidades.

Ser uma Igreja ecológica, com ações práticas, como eliminar o uso de copos plásticos e outros descatáveis, promover a coleta seletiva de lixo, ser testemunhas visíveis e críveis de conversão ecológica.

Aqui dizemos não ao desmatamento, não aos grandes projetos agressivos que destroem a floresta, não às monoculturas e aos agrotóxicos.

Dizemos sim ao desenvolvimento sustentável, sim à conversão ecológica, sim à ecologia integral.

Ao final dos fecundos encontros nos círculos menores, destacamos como principais interlocutores no território amazônico, na busca de novos caminhos para evangelização e no cuidado da casa comum: os povos indígenas, os quilombolas, os ribeirinhos, os pescadores, os movimentos sociais, as mulheres e as juventudes.

Destacamos também a importância de envolver neste processo as Conferências Episcopais, as dioceses e prelazias, outras Igrejas, Governos e pessoas de boa vontade.

Querido Papa Francisco

Os Rios da Amazônia transbordam, “tienen sus desbordes” e levam vida à floresta e aos povos da floresta.

Rezamos para que este Sínodo, este Rio Sinodal transborde, “tenga sus desbordes” em novos caminhos para a evangelização e por uma ecologia integral.

Que o Espírito nos guie, nos ajude, nos dê coragem, parresia e paz.

Muito obrigado.

[01659-PO.01] [Texto original: Português]

Circolo Português “D”

Relatore: Sua Ecc.za Rev.ma Mons. Wilmar SANTIN, O. Carm.
Moderatore
: Sua Ecc.za Rev.ma Mons. Alberto TAVEIRA CORRÊA

O grupo refletiu sobre os temas abaixo: 1) Formação dos leigos e dos missionários; 2) Violência contra os povos, pessoas e natureza; 3) Culturas amazônicas e evangelização; 4) Piedade popular; 5) Vida Consagrada na Amazônia; 6) Juventude; e 7) Ministérios.

1. FORMAÇÃO DOS LEIGOS
Constatou-se a necessidade de dar uma maior formação para os leigos sobre a identidade católica. Seja querigmática, bíblica, teológica e para uma atuação na sociedade com base na Doutrina Social da Igreja. Merece destaque a formação para o entendimento e vivência dos sacramentos, um dos elementos básicos da identidade católica. A formação deve ser integral e não só doutrinal, mas também que leve a uma experiência de um encontro com Jesus Cristo e a uma maior participação na comunidade. Dê-se uma formação humana, psicológica e afetiva para as pessoas feridas e frágeis, que sofreram violências de todos os tipos. Seja dada também formação para o ecumenismo e a interculturalidade.

2. FORMAÇÃO DO CLERO MISSIONÁRIO
A Igreja conseguirá cumprir bem sua missão formando bem seus presbíteros. Por isso recomenda-se que a formação dos sacerdotes contenha uma formação prática e uma experiência direta de trabalhos pastorais, além dos estudos acadêmicos. É necessário que todo seminarista faça uma experiência como catequista e missionário. Não se pode perder de vista que os padres são formados para a Igreja e para o mundo e não só para a diocese ou congregação. Todos os formandos para o sacerdócio devem fazer uma experiência de uma Igreja em saída, ou seja, fazendo trabalhos com o pessoal de rua e visitas de casa em casa, ir às prisões, hospitais, etc.

3. VIOLÊNCIA CONTRA OS POVOS
A violência na Amazônia é praticada contra pessoas, povos, culturas e natureza. Será útil a criação de um Observatório Internacional e Centros de Direitos visando demarcação, proteção e direitos garantidos pela Constituição e Convenção 169 da OIT. A Igreja invista na formação de agentes de pastoral e lideranças para capacitá-los aos enfrentamentos dos desafios das violações dos Direitos Humanos e da natureza. Também o Estado seja cobrado para que realize políticas públicas em relação aos povos originários. A defesa dos povos e da natureza deve ser uma ação eclesial e não apenas uma pastoral. Por isso as pastorais sociais devem ser eclesiais e caminharem dentro da pastoral de conjunto e não paralelamente. As coisas boas que a Igreja faz através das pastorais sociais devem ser mais divulgadas.

4. VIOLÊNCIA CONTRA AS PESSOAS
Em relação à violência contra as pessoas é necessário que se dê voz e proteção aos violentados. O tráfico de pessoas deve ser combatido e a Igreja não pode ficar omissa. As paróquias criem espaços seguros para crianças, adolescentes e vulneráveis. Exigir que sejam respeitados os Estatutos da Criança e Nascituro. Os católicos sejam incentivados a participarem nos Conselhos Municipais. Seja assumido um trabalho de prevenção junto às crianças, adolescentes ao abuso sexual, tráfico de pessoas, narco tráfico e femicídio. Proteção dos defensores dos direitos humanos e da natureza.

5. CULTURAS
O desaparecimento duma cultura pode ser tanto ou mais grave do que o desaparecimento duma espécie animal ou vegetal” (Laudato Sì 145). Esta é uma exortação para que se respeite e se defenda todas as culturas, mas não se pode deixar de anunciar o evangelho. O Sermão da Montanha é uma proposta insuperável, que deve ser apresentada em todas as culturas. O Etnocídio seja combatido porque mata a cultura e o espírito. Por isso, o missionário se despoje de toda mentalidade colonialista e respeite os costumes, ritos, crenças, hábitos das pessoas daquela cultura.

Natureza
A humanidade caminha para o reconhecimento da natureza como sujeito de direito. A visão antropocêntrica utilitária está superada, o que significa dizer que os humanos não pode mais submeter os recursos da natureza a uma exploração da natureza ilimitada que colocam em risco a própria humanidade.

O projeto de vida de Deus nos solicita um relacionamento conosco com os outros, com a criação e com Deus. É fundamental promover a dignidade humana e o bem comum da sociedade e o cuidado ambiental (Laudato Sì 137-142).

a) Propondo linhas de ação institucionais, que promovam o respeito pelo meio ambiente.
b) Projetando programas de formação formais e informais sobre o cuidado da Casa Comum para seus agentes pastorais e seus fiéis, abertos à comunidade inteira em “um esforço de formação das consciências da população” (LS, 214), com base nos caps. V e VI da Encíclica Laudato Si’.
c) Denunciando a violação dos direitos humanos e a destruição extrativista.
d) Criação do ministério dos guardiões da casa comum.

6) PIEDADE POPULAR NA AMAZÔNIA
Devido à grande importância da piedade popular, recomenda-se que:
a) As manifestações com a qual o povo expressa sua fé, mediante imagens, símbolos, tradições, ritos e outros sacramentais sejam apreciadas, acompanhadas e promovidas;
b) As festas patronais sejam aproveitadas como momento privilegiado de evangelização e direcionadas para o mistério de Cristo;
c) As devoções populares sejam iluminadas com a Palavra de Deus;
d) “Deve ser dada uma catequese apropriada que acompanhe a fé já presente na religiosidade popular. Uma maneira concreta pode ser oferecer um processo de iniciação cristã … que nos leva a nos assemelhar cada vez mais a Jesus Cristo, provoque a apropriação progressiva de suas atitudes” (DAp, n. 300);

7) VIDA CONSAGRADA NA AMAZÔNIA
Desde os primórdios da colonização da Amazônia, a vida religiosa sempre teve um papel de destaque na obra da evangelização dos povos amazônicos. Foram aos mais longínquos e inóspitos recantos. Milhares de consagrados, com idealismo e empenho, gastaram suas energias e entusiasmo de juventude pela causa do Reino.

Os religiosos/as cheguem com o coração desapegado e livre para que possam se inserir na realidade local com suas exigências, como por exemplo: aprender línguas, práticas religiosas e culturais.

É de fundamental importância que as Congregações Religiosas voltem a fundar comunidades missionárias estáveis nas aldeias indígenas, destinando consagrados para que possam se inserir por inteiro na cultura e evangelizarem com eficácia. Os religiosos e as religiosas devem dar sua disponibilidade para compartilhar a vida local com coração, cabeça e mãos.

Os consagrados enriqueçam com o próprio carisma a vida eclesial.

8) JUVENTUDE
A juventude compõe uma grande parcela da população amazônica e merece uma atenção especial por parte da Igreja. Em primeiro lugar recomendou-se aplicar as conclusões do Sínodo da Juventude. Mas também se constatou que a Igreja deve ir mais ao encontro da juventude nas escolas e mesmo de casa em casa. As paróquias ofereçam um acompanhamento aos jovens contando principalmente com leigos preparados para isto. Devem criar oratórios e centros juvenis de lazer e artísticos (teatro, música, dança, etc). Aproveite-se dos meios de comunicação e das redes sociais. Dê-se ênfase à pastoral juvenil, escolar e universitária.

Migrações e cidades
A maior parte da população está na cidade. Portanto, a pastoral urbana é um grande desafio. A Igreja deve estar em estado permanente de acolhida e anúncio. Incentivar a agricultura familiar, a etnoecologia e geração de renda.

Exigir perante os poderes públicos que respondam às necessidades das políticas públicas urbanas, rural e indígena. Exigir que seja feita a consulta prévia e livre e informada junto aos povos diante das obras e projetos que promove agravante impactos migratório e socioambientais devido ao modelo econômico.

Constituir equipes missionárias de maneira coordenada para que possam atender e acompanhar os migrantes nas áreas urbanas.

Além da pastoral indigenista, fortalecer a pastoral indígena, e incentivar centros de saúde indígenas.

Ministérios
Reafirmamos o valor do celibato e a necessidade de um maior empenho na pastoral vocacional. Consideramos essencial a valorização dos ministérios existentes e a instituições de novos ministérios conforme as necessidades.

A escuta realizada previamente ao Sínodo manifestou o desejo de conferir a ordenação presbiteral aos viri probati, assim como o ministério da diaconia para mulheres. Esses dois pontos pedem um posterior amadurecimento e aprofundamento.

[01660-PO.01] [Texto original: Português] [Courtesy of the Holy See Press Office]
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ZENIT Staff

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